Malásia/Singapura 2012 -Parte I

Percurso: Singapura - Malaca- Cameron Highlands - Penang - Perentians - Tioman - Singapura
Datas: Agosto/Setembro 2012 - total de 3 semanas
Visto: não é necessário
Custo total viagem: 3250 eur

Aterrámos em Singapura já noite depois de uma escala no Dubai. Foram no total 14h50 de voo fora as horas de espera entre voos.
Chegámos ao Dubai às 4 da manhã, lá fora estavam 32ºC e no aeroporto era hora de ponta.
O voo que partiu para Singapura, ainda iria seguir para Melbourne depois da paragem no nosso destino.

Singapura recebeu-nos com uma temperatura amena, uma estação de metro bastante automatizada e fácil de usar que nos deixou quase à porta do nosso alojamento.
Em Singapura optámos por ficar no bairro de Little India por ser mais barato. Em frente ao nosso hotel temos o Mustafat Center, um centro comercial que tem de tudo, desde pão a venda de ouro e electrónica, aberto 24 horas.

O dia seguinte acordou solarengo e quente e começámos a percorrer as ruas de Singapura. A escala aqui é pequena e muito rápidamente se chega aos locais emblemáticos de Singapura. Em Little India ainda não se sente essa "Suiça da Asia" como é conhecido este país. Há muito da India por aqui ;-) mas chegados a Orchard Road sentimos essa organização do espaço e o pulsar comercial. É uma avenida enorme rodeada de grandes centros comerciais, com edificios de arquitectura arrojada, com lojas das grandes marcas. De dentro dos centros comerciais sai um ar gélido que contrasta com o calor imenso da rua. Os jardins que pontuam as ruas, estão muito bem cuidados e são verdes e luxuriantes.

Junto à Marina há o centro financeiro com os seus grandes arranha céus, o flyer, o famoso hotel com o topo que parece um barco com uma piscina com vista fantástica sobre a cidade e há os edificios ainda com a traça colonial tal como o Raffles hotel.
Este último foi reconstruído e alberga o hotel e uma zona comercial aberta ao público, com esplanadas interiores rodeadas de palmeiras e paredes brancas do hotel que nos transporta para esses tempos coloniais onde aqui se juntavam famosos e realeza.

Nos bares junto à Marina, vemos a população expatriada, maioritariamente anglo saxónicos, vemos homens e mulheres a fazer jogging, na promenade, as pessoas passeiam ao final do dia, saboreiam a brisa morna, passeiam de barco, bebem um copo nos vários bares.
O Museu das Civilizações Asiáticas alberga exposições muito interessantes num edificio também ele de construção colonial. Vale a pena explorar enquanto se refresca um pouco do calor da rua.

O Jardim Botânico com o seu famoso jardim das orquideas ou melhor Vandas ( nome técnico de orquidea é Vanda). É um espaço enorme onde se pode fazer pic nics em familia, usufruir dos vários tipos de jardins: jardim das ervas aromáticas, das gingers, assistir a um concerto, lagos, espaços verdes. É grátis e tem metro mesmo à porta e vemos que os locais usam este espaço para relaxar, brincar com as crianças, passear e os cães. O restaurante ali existente chama-se Casa Verde e serve comida italiana. Aqui as coisas não são muito baratas e comer no jardim também não é assim muito barato mas uma boa solução para quem não trouxe o seu almoço de casa:-)

Há ainda ponto de paragem obrigatório o Chinatown com os seus mercados de rua e os seus templos que contrastam com a arquitectura moderna e envidraçada.

Em Singapura há uma preocupação de agradar à população. Criam-se espaços para que a população possa usufruir, passeie com a familia. Perguntaram à população o que queriam que se fizesse para que Singapura fosse um bom local para viver. A população respondeu que queria eduação mais barata, mais tempo para a familia.
Falamos de um país que tem uma percentagem enorme de expatriados, um sistema de educação muito caro e exigente, em Singapura o nível de exigência é elevado seja em termos de trabalho ou seja na educação. Os seus politicos são os mais bem pagos do mundo e deviam ver uma entrevista do 1º ministro de Singapura para perceber porquê. Mas todas as sociedades ditas perfeitas têm o seu lado menos positivos e sociedades muito formatadas têm inconvenientes.

O metro vai a todo o lado mas quando tentamos chegar ao local onde se apanham os autocarros para Malaca, não parece ser assim tão obvio e não há ligação de transportes entre o centro e esta espécie de terminal de autocarro. Mas os autocarros são bons, não partem assim com pontalidade britânica mas fazem a ligação a Malaca em 2 horas com poltronas que até fazem massagens e os bilhetes foram comprados online através dos links que o turismo nos indicou.























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